Receber um diagnóstico de câncer nunca é fácil. O maior
problema é que no início a doença costuma ser silenciosa e o melanoma ocular
não foge à regra.

Por isso, os exames de rotina são tão importantes. Eles
ajudam a prevenir uma série de doenças, incluindo, esse tumor raro que atinge
os olhos.

Você já tinha ouvido falar nesse tipo de câncer? Ele afeta
as células produtoras de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele
e dos olhos.

Geralmente não apresenta sintomas, mas pode evoluir com
gravidade, causando metástase. Ou seja, espalhando a doença para outros órgãos
do corpo.

A descoberta precoce
aumenta as chances de cura

Assim como boa parte dos tumores, as chances de cura são
maiores quando descoberto precocemente e tratado corretamente.

Os principais fatores na determinação do tratamento incluem
o tamanho e estadiamento da doença, bem como a probabilidade de preservar (ou
não) a visão.

Existem várias opções, incluindo radioterapia, laserterapia
e cirurgia. Você decidirá junto com seu médico o que for melhor no seu caso.

A maioria dos melanomas está restrita ao olho no momento do
diagnóstico inicial. É raro que o tumor esteja disseminado.

No entanto, quase 50% dos pacientes apresentará recidiva em
algum momento após o tratamento. Podendo ser local ou em outros órgãos, como
pulmões ou fígado.

Fatores de risco

As causas ainda são desconhecidas, mas alguns fatores de
risco para o desenvolvimento da doença já foram identificados:

- Envelhecimento

- Sexo masculino

- Pessoas de pele, cabelo e olhos claros,

- Portadores da síndrome do nevo displásico (múltiplas
pintas pelo corpo),

- Quem já possui diferentes tipos de sinais no olho ou na
pele.

Porém, a doença não se desenvolve apenas em quem apresenta
fatores de risco. Por isso, é fundamental que todos visitem frequentemente o oftalmologista.