Outubro é o mês das crianças. A saúde dos pequeninos é uma preocupação constante dos pais que, além de manterem em dia a caderneta de vacinação, devem observar a visão das crianças. 

De acordo com o Conselho de Oftalmologia Brasileiro (CBO), mais de 250 mil jovens de 5 a 15 anos apresentam alguma dificuldade para enxergar. Já para a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 60% a 80% das doenças que afetam a visão de crianças e jovens são evitáveis ou tratáveis. Por isso, além do pediatra, visitas regulares ao oftalmologista também são importantes na infância.

Os problemas de visão na infância geralmente são detectados na escola quando as crianças relatam dificuldades para ler o que está escrito no quadro ou nos livros, algo comum em problemas que afetam a visão de perto. Com a pandemia da Covid-19, os pequenos estão tendo aulas online e isso contribui para maior esforço da visão, principalmente quando ficam muito tempo expostas às telas.

Entre os problemas de visão mais comuns nas crianças estão a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. Por conta do desenvolvimento, é comum que toda criança apresente graus baixos de hipermetropia. Ao longo dos anos, a visão vai ganhando mais nitidez. No entanto, se persistir quando a criança estiver perto dos 8 anos de idade, é recomendado que o oftalmologista seja consultado.

Em bebês é comum o desvio do olhar, que pode ocorrer até os 6 meses. Caso esse desvio perdure o tempo inteiro e quando a criança tiver mais idade, é um sinal de estrabismo, que deve ser avaliado por um oftalmologista.

As conjuntivites também são muito comuns, principalmente porque as crianças têm o hábito de coçar os olhos. Por isso, todo cuidado é pouco.