O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Até 40% da visão pode ser perdida sem que o paciente perceba e, sem o tratamento adequado, pode ficar cego.

Ele se caracteriza pelo aumento da pressão intraocular e, assim como outras enfermidades oculares, pode ser silencioso no começo. 

Por isso, é fundamental realizar uma consulta oftalmológica anual e o exame
de pressão intraocular, independente de ter ou não algum problema de vista. 

Embora a melhor forma de reconhecer o problema seja o diagnóstico precoce nas consultas de rotina, separamos os 4 principais sinais da doença: 

- É comum sentir dores nos olhos e na cabeça, principalmente na região da testa;

- Surgem contornos nos objetos. Esse efeito é causado pelo reflexo da luz nos elementos; 

- Diminuição do campo de visão;

- Sensibilidade excessiva à luz. 

Tenha em mente que os fatores de risco para o glaucoma são hereditariedade, diabetes, traumas oculares e idade superior a 35/40 anos.

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Tipos de Glaucoma 

Os diferentes tipos de glaucoma podem apresentar sintomas próprios. Eles podem ser: 

- Primário de ângulo aberto: responsável por quase 90% de todos os casos e é frequentemente assintomático. A pressão intraocular sobe lentamente e a córnea se adapta sem dar sinais.

- De baixa pressão ou de pressão normal: provoca danos ao nervo óptico, porém a pressão intraocular permanece em níveis considerados normais.

- De ângulo fechado: a drenagem do líquido intraocular fica dificultada, causando aumento súbito da pressão dentro do olho. Costuma ter mais sintomas, que são: dores de cabeça, dor nos olhos, náuseas, arco-íris em torno de luzes à noite e visão muito turva. 

- Congênito: forma mais rara e acomete os recém-nascidos. Os sinais desse tipo incluem olhos aumentados (buftalmo), lacrimejamento excessivo, opacidade da córnea e fotos sensibilidade.

- Secundário: decorrente de enfermidades como diabetes, inflamação, catarata e tudo que contribua para aumento da pressão intraocular. 

O glaucoma não tem cura, mas pode ser controlado. É fundamental que seja detectado cedo, portanto, consulte o oftalmologista com regularidade!